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BEBER MODERADAMENTE FAZ MAL À SAÚDE?

A ideia de que beber moderadamente, uma dose ou outra socialmente, não traria problemas à saúde foi questionada por dois estudos recentemente divulgados. Um estudo realizado na Universidade de Oxford, no Reino Unido, incluiu cerca de 21.000 participantes com idade média de 54 anos; apontou que o consumo de doses equivalentes a 2 taças de vinho por semana já levaria ao acúmulo de ferro no cérebro, que se relacionaria a déficits cognitivos e doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer (https://doi.org./10.1371/journal.pmed.1004039).

Outro estudo, realizado na Universidade de Washington, nos Estados Unidos, reuniu dados de 240 países entre 1990-2020. Os autores concluíram que entre jovens com idades de 15 a 39 anos o uso de álcool se associou a maior risco de quedas, lesões, acidentes, suicídios e homicídios, e para essa faixa etária as restrições de consumo devem ser mais rígidas, como cerca de um décimo da dose padrão por dia, para homens, e um quarto da dose padrão por dia, para mulheres (como dose padrão o estudo considerou: 100 ml de vinho ou 375 ml de cerveja ou 30 ml de destilados). Segundo os autores, ainda, para adultos com mais de 40 anos sem doenças pre-existentes, o consumo moderado, de meia dose padrão por dia para homens, estaria associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais (https://doi.org/10.1016/S0140-6736(22)00847-9).

São dados importantes e novos trabalhos na área inspiram uma avaliação do que seria uma ingestão alcoólica moderada, sem danos à saúde.





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