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Mitos sobre o comportamento suicida

O que leva ao comportamento suicida? Existem algumas informações incorretas sobre isso, que contribuem para o aumento do estigma. E quais são os principais mitos com relação ao tema?

“O suicídio é uma decisão individual e cada um tem o direito de exercer o livre arbítrio”. Falso. Pessoas que tem ideação e comportamento suicidas com frequência tem algum transtorno mental, diagnosticado ou não, que altera a maneira como avaliam as adversidades e as suas capacidades de enfrentamento. Vivenciam sentimentos de desesperança, desamparo e desespero, e isso compromete a capacidade de tomar decisões.

“Pessoas que ameaçam se matar estão apenas querendo chamar atenção”. Falso. Grande parte das pessoas que cometem suicídio expressa o pensamento antes de cometer o ato. Pessoas que já atentaram contra a própria vida uma vez tem cinco vezes mais chances de tentarem novamente. Grande parte das mortes ocorre após a segunda tentativa.

“Quando uma pessoa pensa em suicídio, ela pensará sobre isso para o resto da vida”. Falso. O acompanhamento com profissionais de saúde mental possibilita o tratamento adequado e a recuperação do quadro clínico, e os pensamentos suicidas enfraquecem e somem.

“Se uma pessoa apresenta intenção de se suicidar, mas subitamente melhora, significa que ela não corre mais risco”. Falso. A melhora súbita não é um indicativo de que o problema já passou, e todos devem continuar atentos para o risco pois, em alguns casos, a melhora da capacidade de agir pode estar associada ao risco de “ter coragem” de cometer o suicídio.

 “Sempre é possível reconhecer os sinais de que alguém quer se matar”. Falso. Embora grande parte das pessoas que se matem expressem a falta de vontade de viver, nem sempre é possível identificar esses sinais, pois muitas vezes esse pensamento não é verbalizado.

“Não devemos falar sobre suicídio e este tema não deve ser abordado na mídia, pois isso leva ao aumento de casos”. Falso. Falar abertamente sobre o tema pode ajudar pessoas que estão em crise a se sentirem seguras para falarem como se sentem, e o tema deve ser abordado com transparência e responsabilidade.





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