Segundo dados do Ministério da Saúde, o índice de suicídio entre jovens negros é 45% maior do que entre brancos. O preconceito e a discriminação racial são fatores preponderantes e contribuem fortemente para esse triste cenário.
A exposição constante ao preconceito causa danos à saúde mental. Pode desencadear altos níveis de estresse, ansiedade, depressão e traumas emocionais.
O estigma faz com que muitos se sintam intimidados e deixem de compartilhar suas dificuldades e dores emocionais. Somado a isso, o racismo estrutural cria barreiras ao acesso a oportunidades educacionais e profissionais, o que dificulta a inserção no mercado de trabalho.
Os efeitos intergeracionais também são nocivos, já que os traumas e estigmas podem ser passados para as futuras gerações. Essas experiências podem minar a autoestima e a autoimagem das vítimas, levando a sentimentos de inferioridade e desvalorização.
O combate ao racismo e a promoção da equidade racial são fundamentais para melhorar a saúde mental de todos e criar uma sociedade mais justa e inclusiva. Profissionais de saúde mental desempenham um papel importante ao abordar questões relacionadas ao racismo em suas práticas, ao apoiar pessoas que são vítimas de racismo, e ao promover a conscientização em relação à essa questão.
