Quem nunca deixou para depois algo que poderia ser feito agora?
A procrastinação não é considerada um transtorno mental, mas sim um comportamento. Por exemplo, a pessoa pode deixar de terminar uma atividade importante para fazer outras atividades consideradas irrelevantes, como passar horas olhando as redes sociais.
Apesar de não ser considerado um transtorno mental, quando esse comportamento se torna repetitivo e passa a atrapalhar a rotina, pode ser um indicativo de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), ansiedade generalizada ou depressão, por exemplo. Importante ressaltar que a procrastinação por si só não é suficiente para se fechar um diagnóstico, para isso é necessário que esteja associada a outros sintomas.
O que leva à procrastinação? Pode estar relacionada ao alto nível de estresse e exigência, pelo excesso de demanda. Quando estamos cansados, adiar uma tarefa importante pode ser bom para que possamos realizá-la com mais atenção e eficácia depois. Mas, por outro lado, pode intensificar a ansiedade e o estresse, e desencadear sentimentos de culpa.
Não existem medicamentos para controlar a procrastinação, especificamente. A psicoterapia está sempre indicada e, se a procrastinação estiver associada a outros sintomas indicativos de um transtorno mental, o uso da medicação está indicado.
