Um estudo recente, publicado na revista Psychological Science, mostra que a solidão tem atingido cada vez mais os jovens.
À medida que as redes sociais passam a ser a principal forma de interação, as relações sociais presenciais são deixadas em segundo plano, levando muitos jovens a se sentirem mais solitários e a desenvolverem menos laços afetivos.
O sentimento de estar solitário segue uma curva em U: é alta na juventude, diminui na meia-idade e aumenta novamente após os 60 anos, acentuando-se a partir dos 80 anos.
Na meia-idade, os vínculos sociais tendem a ser fortalecidos pelas interações profissionais e familiares. Entretanto, na velhice, há uma tendência à diminuição das relações sociais e à sensação de que novas conexões são difíceis de estabelecer.
A sensação de solidão, pode prejudicar tanto a saúde física quanto a mental e é associada ao maior risco de doenças cardíacas, de demência e de apresentar ideação suicida.
Para enfrentar esse cenário, algumas medidas simples podem ser adotadas para nutrir laços mais significativos, como participar de grupos comunitários e reduzir o uso de redes sociais. Além disso, priorizar interações presenciais e realizar trabalhos voluntários pode ser importante para fortalecer as interações sociais e gerar um senso de pertencimento.
O auxílio de profissionais de saúde mental também pode ser fundamental para gerenciar a sensação de solidão e ajudar a estabelecer relações significativas em todas as fases da vida.