Sim, é verdade: temos discutido muito sobre as “Fake News”. Mas, como reagimos a elas?
Pesquisadores da Universidade do Texas, em Austin, avaliaram respostas neurofisiológicas medidas por meio do eletroencefalograma em um grupo de pessoas que leram artigos publicados em páginas “simuladas” em mídias sociais. Após ler os artigos, os participantes do estudo responderam à pergunta “o quanto esse artigo é confiável? ”, tendo como alternativas:
– “tenho conhecimento pessoal sobre o assunto e é verdade”
– “tenho conhecimento pessoal sobre o assunto e não é verdade”
– “não tenho conhecimento do assunto e parece verdade”
– “não tenho conhecimento pessoal sobre o assunto e parece falso”
– “não sei dizer se é verdade ou falso”
Quando solicitados a responder como saber se as informações eram falsas ou verdadeiras, com base nos conhecimentos pessoais, a busca de respostas ativou centros de pensamento crítico no cérebro, como as áreas medial e dorsolateral do córtex pré-frontal. A simples pergunta possibilitou aos participantes questionar as informações de forma mais crítica, e não as aceitar apenas por coincidir com opiniões pessoais.
Fonte: Moravec et al. Do You Really Know if It’s True? How Asking Users to Rate Stories Affects Belief in Fake News on Social Media. https://doi.org/10.1287/isre.2021.1090
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