Na correria do dia a dia, entre tantas demandas que nos trazem a sensação de urgência, quantos minutos dedicamos a pensar no que comer, e como comer?
A opção de ter alimentos práticos à mão, que podem ser consumidos sem a necessidade de investir tempo em seu preparo, é tentadora. Os alimentos ultraprocessados ganharam espaço nesse contexto, estão em toda a parte, e são “queridinhos” pela praticidade no preparo, por serem agradáveis ao paladar e, ainda, por serem às vezes opções mais baratas para quem não tem tempo de cozinhar.
Mas o conhecimento acumulado nos últimos anos mostra que o consumo desses alimentos contribui significativamente para a piora de índices de saúde, maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, doenças metabólicas, diabetes tipo 2 e, também, maior risco de desenvolver quadros de ansiedade e depressão.
Por que? Os alimentos ultraprocessados são ricos em aditivos artificiais, açúcares, gorduras saturadas e pobres em nutrientes. O consumo de conservantes e aditivos, além de facilitar o aumento de processos inflamatórios, também altera a microbiota intestinal, intimamente ligada à saúde mental através do eixo intestino-cérebro. E estudos feitos com grupos de voluntários mostraram que quanto maior o consumo de alimentos ultraprocessados, maiores foram as chances de se desenvolver transtornos de ansiedade.
Ainda que a opção pelos alimentos ultraprocessados seja tentadora, precisamos lembrar que uma dieta rica em alimentos frescos, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis é a que faz nosso cérebro mais feliz.
