
Você já sentiu desconforto ou irritação ao ver alguém balançando as pernas, mexendo as mãos ou enrolando o cabelo repetidamente? Para quem tem misocinesia, esses movimentos podem desencadear emoções intensas, como raiva, ansiedade, angústia ou até pânico.
A misocinesia, cujo nome significa “aversão ao movimento”, ainda não tem uma causa bem definida. Entretanto, acredita-se que esteja relacionada à hipersensibilidade a estímulos visuais. Estudos indicam que aproximadamente uma em cada três pessoas pode experimentar algum grau de misocinesia, variando de um leve incômodo a um desconforto significativo que afeta a qualidade de vida, dificultando a interação social e a concentração. 
Muitas vezes, a misocinesia ocorre em conjunto com a misofonia, que é a aversão a sons específicos, como os de mastigação ou respiração.
Se você se identifica com essa condição, algumas estratégias podem ajudar: evitar focar nos movimentos que causam incômodo e usar técnicas para reinterpretar os gatilhos emocionais. Além disso, a terapia cognitivo-comportamental baseada na aceitação tem se mostrado eficaz no manejo da misocinesia. Buscar orientação de um profissional também pode ser essencial para melhorar o bem-estar.