Quem nunca sentiu que “o tempo voa”? A sensação de que os dias estão passando rápido demais pode ser explicada por uma combinação de fatores relacionados aos neurotransmissores, à memória e às emoções.
Além disso, a rotina e a tecnologia também influenciam nossa percepção do tempo. A pressa e a sobrecarga de atividades podem amplificar a sensação de que estamos “correndo contra o relógio”. O uso excessivo de telas hiperestimula o cérebro, fazendo com que percamos a noção do tempo enquanto navegamos nas redes sociais ou respondemos mensagens.
No entanto, não são apenas os excessos que influenciam essa percepção. Pessoas que levam uma vida monótona podem sentir que os dias passam sem deixar grandes lembranças. Durante a rotina repetitiva, o tempo pode parecer se arrastar, mas, ao olhar para trás, a falta de novidades dá a sensação de que ele voou.
A impressão de que “não temos tempo suficiente” pode aumentar a ansiedade, prejudicar a concentração e causar uma sensação de desorientação, dificultando a definição de prioridades – o que pode ser ainda mais estressante para quem enfrenta transtornos mentais.
Aceitar a passagem do tempo e usá-lo com sabedoria não é uma tarefa fácil, especialmente em um mundo que valoriza a rapidez. No entanto, desacelerar é possível. Medidas como controlar o uso de telas, planejar melhor a rotina e focar no momento presente podem ajudar a tornar o tempo mais significativo e equilibrado.
