
Você já ouviu falar em “chemsex”? O termo se refere ao uso de substâncias psicoativas para intensificar ou prolongar experiências sexuais, sendo mais prevalente entre homens que fazem sexo com homens (HSH). As drogas mais envolvidas incluem metanfetamina, gama-hidroxibutirato (GHB), gama-butirolactona (GBL), mefedrona, cetamina e cocaína.
O “chemsex” está associado a comportamentos sexuais de alto risco, como sexo sem preservativo, aumentando a chance de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como HIV, sífilis e hepatites B e C. Além disso, o uso frequente dessas substâncias pode causar sintomas psiquiátricos como ansiedade, paranoia e alucinações.
Alterações cognitivas, incluindo prejuízo de memória e regulação emocional também podem ocorrer. Há também o risco de danos físicos, como trauma retal ou abrasões penianas devido à atividade sexual prolongada. O receio do estigma e da discriminação pode dificultar o acesso à saúde.
Por que falar sobre isso?
Apesar de pouco se discutir o tema, o “chemsex” representa um desafio importante para a saúde pública. Estratégias de redução de danos, suporte especializado e acesso a tratamentos adequados são fundamentais para minimizar os riscos. Não tenha receio, se precisar de avaliação e apoio especializados, procure ajuda profissional.