
A exposição crônica à inversão dos ciclos de sono e vigília, típica do trabalho em turnos, não afeta apenas o corpo físico, também tem impactos profundos sobre a saúde mental.
A desorganização do ritmo circadiano interfere na regulação dos neurotransmissores relacionados ao humor. Isso contribui para um risco aumentado de transtornos de ansiedade, depressão, e também para o risco de desenvolver transtornos do sono, que agravam os sintomas psiquiátricos e dificultam a recuperação emocional.
Além disso, a sensação de isolamento social, comum em quem trabalha em horários diferentes do padrão social, pode reforçar sentimentos de solidão, tristeza e desesperança.
Estratégias protetoras para a saúde mental incluem: priorizar a higiene do sono, mesmo em horários atípicos, e manter uma rotina mínima de autocuidado (atividade física, alimentação saudável, momentos de lazer). Contar com o apoio de profissionais de saúde é importante para ajudar a elaborar um plano de acompanhamento que aborde essas questões.