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Uso pesado de álcool e risco de lesões cerebrais

O impacto do álcool no cérebro pode ser maior do que se pensava. Um estudo realizado com quase 1.800 pessoas no Brasil, publicado pela Faculdade de Medicina da USP, mostrou que consumir oito ou mais doses de álcool por semana está associado a um risco 133% maior de desenvolver arteriolosclerose hialina, uma lesão nos pequenos vasos cerebrais ligada a problemas de memória e raciocínio.

Mesmo quem já foi um grande consumidor no passado, mas parou de beber, ainda apresentou 89% mais chances de ter essas lesões, redução da massa cerebral e piora na cognição

As avaliações foram feitas após o falecimento dos participantes, com base em exames cerebrais e testes cognitivos aplicados em vida. Uma dose, no estudo, equivalia a 350 mL de cerveja, 150 mL de vinho ou 45 mL de destilado.

Os autores destacam que o uso de álcool está indiretamente ligado ao declínio cognitivo, e que o dano aos vasos cerebrais — especialmente a arteriolosclerose hialina — pode ser o elo dessa relação.

Em resumo, o consumo excessivo de álcool deixa marcas no cérebro que podem comprometer memória, raciocínio e saúde mental ao longo dos anos.





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