
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil registra cerca de 12 mil suicídios por ano. Além disso, cresce o número de diagnósticos de depressão e ansiedade, tornando ainda mais urgente a adoção de medidas preventivas.
Um dos principais alertas da campanha Setembro Amarelo é a importância de oferecer uma escuta empática e ativa a quem demonstra sofrimento ou expressa pensamentos suicidas. Escutar de verdade — evitando chavões que minimizam a dor do outro — pode ser desafiador. Muitas vezes, o desejo de ajudar atrapalha a escuta ativa. Em muitos casos, saber ouvir é mais valioso do que opinar ou tentar oferecer soluções imediatas.
Quem está em depressão frequentemente não consegue enxergar perspectivas positivas diante das dificuldades. Por isso, quem escuta deve ter sensibilidade para não julgar nem culpabilizar quem sofre. Acima de tudo, é essencial lembrar que o tratamento adequado deve ser conduzido por profissionais de saúde.
A prevenção passa por acompanhamento contínuo, educação, disseminação de informações e pela consciência dos nossos próprios limites ao oferecer ajuda. Se você conhece alguém atravessando um momento difícil e não sabe como agir, incentive a busca por apoio profissional.
A ajuda existe — e a prevenção salva vidas.