
No último ano, o Brasil registrou quase 500 mil afastamentos do trabalho devido a transtornos mentais e comportamentais, segundo dados oficiais. Esse é o maior número da década, evidenciando uma crise crescente na saúde mental da população.
Os fatores que contribuem para esse cenário são diversos, incluindo condições de trabalho precárias, insegurança financeira e o impacto de eventos traumáticos, como desastres ambientais.
Pesquisas indicam que as mulheres são mais afetadas, com idade média de 41 anos, e transtornos como ansiedade e depressão estão entre os mais comuns. A desigualdade salarial, a sobrecarga da jornada dupla e a violência de gênero são fatores que podem agravar esse quadro.
Para enfrentar essa crise, é fundamental investir em políticas públicas que melhorem as condições de trabalho e ampliem o suporte psicológico, especialmente para populações mais vulneráveis.
Compreender que a saúde mental é uma questão coletiva e não apenas individual é essencial para reduzir o estigma e garantir acesso ao tratamento adequado.