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Solidão na terceira idade: um isco real para a saúde mental

A solidão afeta milhões de pessoas diariamente, especialmente os idosos. No entanto, ela não se limita ao sofrimento emocional — trata-se também de uma importante questão de saúde pública. Evidências indicam que pessoas solitárias têm maior risco de desenvolver doenças cardiovasculares, transtornos mentais e declínio cognitivo.

Estudos mostram que a solidão crônica pode alterar a função cerebral, aumentando o risco de demência e comprometendo habilidades como memória, atenção e coordenação motora. Entre os idosos, esses riscos se intensificam, já que essa faixa etária enfrenta com mais frequência o luto, a perda de entes queridos e a redução da autonomia.

Diante do envelhecimento populacional, torna-se urgente a implementação de políticas públicas que promovam a inclusão social de idosos, fortalecendo vínculos e reduzindo o isolamento. O papel da família também é essencial para oferecer suporte afetivo e reforçar o sentimento de pertencimento.

Além disso, o acompanhamento com profissionais da saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, pode auxiliar no enfrentamento da solidão, oferecendo escuta qualificada e estratégias para promover bem-estar nessa fase da vida.

Referências adicionais recomendadas:
• Holt-Lunstad, J. et al. Loneliness and social isolation as risk factors for mortality: a meta-analytic review. Perspect Psychol Sci. 2015 Mar;10(2):227-37.
• Donovan, N. J., & Blazer, D. G. Social Isolation and Loneliness in Older Adults: Review and Commentary of a National Academies Report. Am J Geriatr Psychiatry. 2020;28(12):1233-1244.





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